Restrained

Not a long time ago, in college days, the professor said to us that we produce in 3D, like we wanted, some Monet’s painting. I made a sculpture of size a finger: a naked person, no gender, with closed eyes, on his knees and cross-armed on his body. It was restrained on a colorful wire cage. No exit. Motionless.

In reality, isn’t capable to see the beauty and means in painting. In my tentative to see something, all that I saw  was my inner sad portrayed on that painting, and I transferred this sensation, this feelings, to my work. 

I always feel chained, powerless to liberty myself. The time goes on and it isn’t changed. And I know that everybody “here” feel the same way.

luminarias-rusticas

Uma vez, durante os tempos de faculdade, fizemos um projeto na qual deveríamos reconstruir, em 3D, um quadro de Monet, como quiséssemos. Eu projetei e criei uma escultura do tamanho de um dedo, uma pessoa nua, sem gênero, de olhos fechados, prostada sobre os joelhos e com os braços cruzados/as mãos unidas sobre o peito. Ela estava contida dentro de uma cúpula/gaiola de arame colorida. Sem saída. Imóvel.

Na verdade, fui incapaz de “enxergar” a beleza e o sentido do quadro. Tudo o que eu via era minha tristeza interior retratada naquele quadro (em  minha tentativa de ver algo), e transferi esse sensação, esse sentimento, pra minha obra.

Sempre me senti presa, incapaz de me libertar sozinha. Os anos passaram e isso não mudou. E eu sei que todos aqui sentem o mesmo.

@ texto: myself and imagens: google.com
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